A colonização de Turvo teve início com os imigrantes italianos Marcos Rovaris e Martinho Guizzo, que conseguiram do governo do estado grandes extensões de terras devolutas, como pagamento de seus serviços na abertura de estradas para o estado.
O primeiro obteve seus terras entre Jundiá e Amola-Faca, cabendo ao segundo as que ficavam entre os rios Amola-Faca e Pinheirinho.
Em 1912, Ângelo Rovaris comprou de seu primo, Marcos Rovaris um terreno no baixo Rio Turvo, desmatou e fez as primeiras plantações.
Em sociedade com seu primo, Ângelo montou um engenho de farinha e uma serraria, com o que conseguiram atrair colonos para a vizinhança.
Um dos primeiros a chegar foi Antônio Bez Batti, vindo de Urussanga em 1913, iniciou a derrubada da mata, nos terrenos onde hoje se situa a sede municipal. Abriu então uma estrada e, posteriormente, foram erguidas a primeira venda e a Capela, que foi a primeira construção de tábuas de madeiras serrada.
Ali funcionava nos dias de semana, a escola até que um prédio foi construído para a mesma, sendo a primeira professora, Virginia Cechinel.
Em 1930, Turvo foi elevado a categoria de distrito de Araranguá, pela Lei nº 1709, e teve como primeiro intendente o Sr. Liberato Simon. Em 31 de março de 1938, através da Lei Estadual nº 86 foi elevada a categoria de vila. O município de Turvo foi criado em fins de 1948, e foi nomeado prefeito provisório, Osni Paulino da Silva.
A 20 de março de 1949, foi instalado o município e coube a Abele Bez Batti, filho de um dos fundadores, ser o primeiro prefeito eleito pelo povo.
Apenas seis anos após a criação do município, em 10 de dezembro de 1954, Turvo passou a ser a segunda Comarca do Vale de Araranguá.
O primeiro Juiz da Comarca foi Thereza Grisólia Tang, e o primeiro procurador de justiça Erwim Rubi Peressoni Teixeira.
Os moradores de Turvo são chamados de "turvenses", sendo a maioria de origem italiana conservando as tradições que trouxeram de seus antepassados.
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