sábado, 12 de setembro de 2009

Herval d´Oeste - SC - Brasil








A região era habitada pelos índios Kaingang e Xokleng, sobrevivendo à base da caça e da coleta (pinhão) caracterizada por uma agricultura rudimentar. As necessidades de alimentação e de meios de transporte, levaram os bandeirantes a descobrirem o gado selvagem solto nos campos das Vacarias, devido à “Guerra-Guaranítica“.
No final do século XVII, começam a aparecer pontos de invernada, resultado das disputas pela terra entre o índio e o branco. A Estrada da Mata permitindo a passagem do gado de Vacaria para Lages, origina o município de Curitibanos.
Entre 1825 e 1830, João Gonçalves de Araújo, fazendeiro em Curitibanos, atraído por uma grande fumaça, nos lados da Serra do Espinilho, causada pelas queimadas dos campos, feitas pelos índios, acabou descobrindo os campos do atual município de Campos Novos. Estabeleceram-se então os primeiros povoadores, aumentados com os gaúchos, fugitivos da Guerra Civil “a Revolução Farroupilha” (1835), com os bandeirantes povoadores dos campos de Palmas. Pela Lei Provincial nº 377 de 16/06/1854, o distrito de Campos Novos se desmembra da Vila de Nossa Senhora dos Prazeres das Lagens para formar uma freguesia.
A Lei nº 2923 de 30/03/1881 eleva a freguesia de São João Batista dos Campos Novos para Vila. A Lei nº 337 de 12/04/1927 criava os distritos de Perdizes, Rio Bonito e Herval. Pelo Decreto-Lei Estadual nº 86 de 31/03/1938, Herval teve sua sede elevada à categoria de Vila. Integrou o território camponovense até o ano de 1943, quando pelo Decreto Lei nº 941 de 31/12/1943 foi incorporado ao município de Joaçaba. Pelo abandono a que foi relegado e por motivos políticos, a Lei nº 133 de 30/12/1953 emancipava Herval d' Oeste de Joaçaba.
A agricultura é desenvolvida e assentada na pequena propriedade rural, de mão-de-obra familiar e com pouca mecanização. Têm nas culturas do milho, alfafa, feijão e fumo, seu lastro agrícola, hoje com bons índices técnico-econômicos compatíveis com as exigências do mercado da atualidade.
A tradição do cultivo da alfafa é ponto importante, pois a tecnologia já está assimilada pelos produtores, durante esses quase 70 anos do seu cultivo em Herval d’ Oeste tendo sido reconhecida pela Lei Nº. 12.594 de 04 de julho de 2003, como “Capital Catarinense da Alfafa”.

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