quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Praia Grande - SC - Brasil





Capital Catarinense dos Canyions
Praia Grande, como parece à primeira vista não fica no litoral, mas no sopé da Serra Geral, no extremo sul catarinense. Não é uma praia comum, mas um imenso espraiado de seixos rolados. O início da colonização deu-se, por volta de 1890, pelos portugueses; pelo ano de 1918, entre outros, habitavam em Praia Grande, Idalino Cardoso, Os irmãos Camilo João lnácio, e Ricardo João lnácio, Abel Esteves de Aguiar, Amândio Cardoso de Lima e Ildefonso Ramos da Silva. Em 31 de dezembro de 1943 foi criado o Distrito de Praia Grande que passou a categoria de Vila. Possuía no ano de 1946 aproximadamente 90 prédios. A emancipação política veio através da Lei nº 348 de 21 de junho de 1958. A instalação do município deu-se em 19 de julho do mesmo ano. Gualberto Elias foi indicado como prefeito provisório, em seguida foram escolhidos os candidatos a Prefeito do novo município. Os principais fundadores de Praia Por volta de 1916 a 1917, chegaram os primeiros fundadores de Praia Grande. Estas famílias que aqui chegaram, procuravam de uma forma ou de outra servir os moradores e as comunidades vizinhas.

Ilhota - SC - Brasil




O Município de Ilhota localizado no Vale do Itajaí, foi colonizado por imigrantes belgas através de um empreendimento comercial liderado por Charles Maximiliano Luiz Van Lede, pesquisador e engenheiro que veio a essas terras movido pelo desejo de encontrar riquezas minerais. Em agosto de 1844 partiu de Ostende na Bélgica, o navio Jan Van Eyck com 114 imigrantes flamengos que ao chegarem fundaram a colônia belga aprovada pela Câmara de Deputados em julho de 1845. O nome do município foi dado por indígenas que habitavam a região antes da chegada dos belgas e deu-se devido a uma pequena ilha que existia no Rio Itajaí-Açu na altura de onde hoje situa-se a Igreja Matriz. A emancipação político-administrativa do município deu-se em 21 de junho de 1958. O município possui uma área de 253,9 Km2, aproximadamente 12 mil habitantes e faz parte da região turística Costa Verde e Mar.

Maravilha - SC - Brasil



MARAVILHA, surgiu como a obra de um visionário: para prosperar, tanto pela posição geográfica como pela importância micro-regional. Belo nome, recebido graças a “mancha de pinhais” e a expressão - que maravilha! - firmou-se unânime e espontaneamente. Serviu como atrativo à colonização pelos imigrantes gaúchos, a partir de 1949. O primeiro marco da projetada cidade de Maravilha foi solenemente colocado no dia 22.07.1951. Três núcleos deram ínicio à colonização:
Os trabalhadores e empreiteiros da Companhia Territorial Sul Brasil, que vieram abrir estradas, medir e vender terras;
As duas primeiras serrarias (Sbaraini/Benvegnu) localizada no atual trevo de acesso à cidade e (Nilo Sudbrack) atrás da atual garagem da Prefeitura, cada qual formando sua vila;
Os colonizadores gaúchos que vieram formar o núcleo central da futura cidade, na época a "Sede Maravilha" ou "Sedia".
O impulso colonizador foi tão acentuado que, em apenas nove anos, (1949-1958) a "marcha de pinhais" dava lugar à cidade! Dispensada do plebiscito, por se tratar de área de segurança nacional (Emenda Lenoir Vargas Ferreira), Maravilha tornou-se município, juntamente com inúmeros outros, através da Lei Estadual nº 348, de 21.06.1958. A instalação oficial ocorreu no dia 27.07.1958, data em que se comemora o Dia do município. Outro aspecto a destacar é o cognome de "Maravilha, Cidade das Crianças". Surgiu como "Capital da Criança" em 1970, pelo motivo do grande número de crianças presentes na escola local e nas ruas, por ocasião dos desfiles; nas festas e nas recepções às autoridades "enfeitavam-se as ruas com crianças".O censo de 1970 veio confirmar a alta taxa de natalidade e o destaque ao elemento CRIANÇA como símbolo de nossa bela cidade!

Bandeirante - SC - Brasil




A colonização da região onde hoje está localizado o município de Bandeirante começou no início por volta de 1940. Descendentes de imigrantes italianos e alemães deixaram o Rio Grande do Sul, especialmente a Serra Gaúcha, e desbravaram o Extremo Oeste do Estado, estimulados pela possibilidade de enriquecer extraindo madeira, com destaque para o pinheiro. Os colonizadores vieram através da Colonizadora Rui Luchesi e se instalaram, em sua maioria, às margens do Rio das Flores.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Descanso - SC - Brasil




Mais de 80% da população desse município de 9.000 habitantes, localizado a 120 km de Chapecó e a 680 km de Florianópolis, tem descendência polonesa. A presença cultural da etnia se revela com força na gastronomia. Aqui é muito apreciado o "pierogi", o mais famoso prato polonês: pastel cozido na água, recheado de ricota com chucrute ou batata, servido ao molho de nata com linguiça ou bacon. O nome da cidade remonta ao ano de 1925: A Coluna Prestes avança pelo país. Às margens do Rio Arroio Macaco, interrompe a marcha para descansar. Hoje, na Praça Francisco Masure, é possível visitar o Monumento ao líder comunista Luís Carlos Prestes e a sua esposa Olga Benário. Outro monumento de destaque é o Cristo-Rei que, do alto do Morro do Cristo, pode ser avistado de qualquer ponto do município. A estátua, com 12 m de altura, esculpida em concreto, foi construída em 1949. Na época, era a terceira maior Brasil. A queda d'água de Salto Formoso, situada na divisa com Belmonte, é outro atrativo turístico. Descanso dispõe de apenas um hotel e três campings. Fonte: Roteiros Turísticos Regionais

domingo, 27 de setembro de 2009

Içara - SC - Brasil


Assim como grande parte das cidades da região, Içara tem sua História ligada à construção da estrada-de-ferro Dona Thereza Christina e pertenceu a Criciúma. Com o início das obras, muitas famílias de origem italiana deslocaram-se da sede do município para instalar-se ao longo da ferrovia, fundando povoados e distritos. Içara desmembrou-se de Criciúma em 1961.

Armazem - SC - Brasil



Emancipado de Tubarão, Armazém busca sua autonomia. O então lugarejo era chamado Capivari, devido ao rio que banha o município, mas passou a chamar-se Armazém com a instalação de um estabelecimento comercial na localidade de Sertão dos Corrêas pertencente a José Manoel Corrêa, onde os serranos faziam suas paradas para pernoite para comercialização de produtos em Laguna e Tubarão via Rio Capivari. Após a Revolução Farroupilha e a queda da República Juliana, em Laguna, a terra onde se encontra a cidade foi doada a um militar, Manoel Lourenço Demétrio, que lutara contra os rebeldes. Assim surge o primeiro povoado, em 1870, com a chegada dos portugueses. Capivari, como era chamado o povoado, adotou o nome atual a partir da instalação de um grande armazém na localidade de Sertão dos Corrêa. Em 1959, Armazém emancipou-se do município de Tubarão.

Cocal do Sul - SC - Brasil




A colonização do município começou em 1880, com a instalação das primeiras famílias de imigrantes italianos – Cechinel, Possani e Smânia – vindas da região do Vêneto. O inspetor de terras do Governo Federal em 1884, Accioly de Vasconcellos, é considerado o principal responsável pela criação de Cocal do Sul. A partir de 1890, junto com novas famílias de italianos, chegaram grupos de poloneses que fugiam da Polônia ocupada. No início, os colonos praticavam a agricultura de subsistência, com destaque para o fumo, café, feijão, cevada, milho, arroz e cana-de-açúcar, mas a maioria dessas culturas foi abandonada, restando hoje apenas o cultivo do fumo como fonte econômica de expressão. A primeira indústria de Cocal do Sul foi um moinho construído por Pauli Cechinel. Mais tarde surgiram os alambiques de cachaça, as serrarias e os engenhos de açúcar. O nome vem dos coqueirais às margens do rio por onde chegaram os primeiros colonizadores

Governador Celso Ramos - SC - Brasil




Entre 1740 e 1742, bem próximo a Freguesia de São Miguel, na direção norte, foi instalado um próspero núcleo de captura e de industrialização de baleias, denominado Armação Grande, ou Nossa Senhora da Piedade.
As instalações com 5,3 mil metros quadrados de área faziam daquela armação a maior e mais importante do litoral Catarinense e a segunda mais importante do Brasil-Colônia.
Por volta do ano de 1745, colonizadores vindos das Ilhas dos Açores e da Madeira, atraídos pela pesca da baleia, fixaram-se no local. Depois vieram outros portugueses e a comunidade cresceu até sua emancipação em 6 de novembro de 1963.
"Na parte norte de Governador Celso Ramos, onde fica a sede, também se fixaram portugueses oriundos da Ericeira por volta de 1820, que tinham vindo povoar Portobelo", complementa o professor Vilson Farias.
Estava criado o município de Ganchos que foi desmembrado de Biguaçu em 06 de novembro de 1963 e a partir de 12 de maio de 1967 passou a ser denominado Governador Celso Ramos em homenagem a Celso Ramos, ex-governador do Estado de Santa Catarina, município privilegiado com uma natureza generosa e um povo ordeiro e acolhedor.

Nova Trento - SC - Brasil


Fundada por imigrantes italianos provenientes da Província de Trento, Itália em 1875, daí o nome Nova Trento, a cidade cultua até hoje as tradições, os costumes e o espírito religioso e empreendedor de seus antepassados. Foi emancipada no dia 08 de agosto de 1892, através da Lei Provincial nº 36 promulgada pelo presidente da província Tenente Joaquim Machado. Destacam-se como fatos culturalmente importantes para o município nesta época, a fundação da Sociedade Filarmônica Neotrentina ainda em atividade nos dias atuais e a fundação da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, por Amábile Visentainer, hoje Santa Paulina

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Maracajá - SC - Brasil







Os primeiros colonizadores da região do Vale de Araranguá vieram de Laguna e chegaram a Campinas do Sul, provavelmente no começo do século XIX. Estabeleceram-se, em princípio, nas proximidades do Morro dos Conventos, próximo à foz do Rio Araranguá. Aventurando-se rio acima; foram atraídos pela fertilidade da terra e abundância de caça. No 03 de abril de 1880, pela lei provincial nº 901, o Distrito de Campinas do Sul se torna município, com a denominação de Araranguá.
Antes do surgimento de Morretes , como parte do distrito de Araranguá, havia a presença esparsa de agricultores, geralmente ligados ao centro urbano tradicional da sede municipal, Araranguá. A agricultura neste período, era a forma de subsistência. Entretanto, existiam, de forma incipiente, fábricas de aguardente, engenhos de açúcar grosso e de farinha de mandioca e torrefação de café.
Sabe-se que grande parte do desenvolvimento comercial da região de Criciúma deve-se "a instalação da Ferrovia Dona Tereza Cristina", incluindo a colonização de muitos municípios próximos, como o caso de Maracajá.
O município de Maracajá teve sua colonização efetivada com o início da construção do ramal ferroviário que ligava o município de Criciúma a Araranguá por volta na década de 20. Com a construção dos trilhos, ocorreu, a vinda de trabalhadores braçais e feitores de obras das mais variadas localidades, famílias de origem italiana e açoriana, o que contribuiu para a formação dos primeiros núcleos comerciais, quando Maracajá ainda chamava-se Morretes.
A troca do nome "Morretes" deu-se devido à existência de outro município no estado de Paraná com o mesmo nome, o que causava vários transtornos no envio e recebimento de correspondências. O nome escolhido foi Maracajá que em tupi-guarani significa "Gato do Mato", pelo fato de existirem muitos desses animais em suas matas.
Por volta de 1967, os habitantes de Maracajá, sente-se fortalecidos o suficiente para reinvindicar o desmembramento do município de Araranguá. Realizado tal ato Maracajá, deixou de ser distrito tornando-se Município no dia 12 de Maio de 1967, por meio da Lei nº 1.063. Muitos foram os que lutaram para esta conquista, dentre eles: Frei Eusébio de Alfredo Chaves, Antônio da Rocha, Mário Carradore, Astir Demétro da Rocha, Lauro Scarduelli.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Jundiaí - SP - Brasil






A região de Jundiaí, até início do século XVII, era habitada exclusivamente por povos indígenas, sendo que alguns grupos viviam em clãs familiares, caracterizando-se pelo nomadismo, e outros eram sedentários, de origem tupi-guarani, que se dedicavam à produção de milho e mandioca. Eram povos guerreiros, bons caçadores e pescadores, organizavam-se em aldeias compostas por cabanas circulares feitas de tronco e cobertas de palha. Em cada uma delas, moravam várias famílias aparentadas entre si. Parte da cultura indígena foi incorporada pelos brancos colonizadores, entre elas a técnica construtiva e a utilização de queimadas na lavoura.
O nome Jundiaí é um vocábulo de origem tupi e vem da palavra “jundiá”, que significa “bagre” e “y” significa “rio”. Alguns estudiosos também consideram o termo “yundiaí” como “alagadiços de muita folhagem e galhos secos”.

domingo, 13 de setembro de 2009

Piracicaba - SP - Brasil



O vale do rio Piracicaba começa a ser ocupado durante o século XVII, quando alguns colonos adentram a floresta e começam a ocupar as terras ao redor do Rio Piracicaba praticando a agricultura de subsistência e exploração vegetal. Em 1776 a Capitania de São Paulo decide fundar uma povoação na região, que serviria de apoio a navegação das embarcações que desceriam o rio Tietê em direção ao rio Paraná e também daria retaguarda ao forte de Iguatemi, localizado na divisa com o futuro Paraguai. A povoação deveria ser fundada na foz do rio Piracicaba com o Tietê, nas proximidades da atual cidade de Santa Maria da Serra, mas o Capitão Antônio Correa Barbosa, incumbido de tal missão, decide-se por um ponto localizado a 90 quilômetros da foz do Piracicaba, lugar já ocupado por alguns posseiros e com melhor acesso a outras vilas da região, notadamente Itu. A incipiente povoação de Piracicaba é fundada em 1º de Agosto de 1767, na margem esquerda do rio, localizado aproximadamente aonde hoje se situa o Engenho Central e partes da Vila Rezende. A povoação de Piracicaba é ligada politicamente a Itu, então a cidade mais próxima. No ano seguinte, a povoação torna-se freguesia. O terreno irregular e infértil da margem esquerda provoca a mudança da sede da freguesia para a margem direita do rio em 1784 e no final do século XVIII a região se desenvolve baseda na navegação do rio Piracicaba e no cultivo da cana-de-açúcar. Em 1821 a freguesia é elevada a condição de vila, com o nome de Vila Nova da Constituição, em homenagem a Constituição Portuguesa daquele ano. Com a elevação de Vila e o desenvolvimento do cultivo da cana a vila se desenvolve rapidamente. Já em 11 de Agosto de 1822 é realizada a primeira reunião do que viria a ser a futura Câmara de Vereadores da cidade. Piracicaba ia se desenvolvendo rapidamente, tornado-se rapidamente a ser a principal cidade de suas redondezas, polarizando outras vilas que dariam origem as atuais cidades de São Pedro, Limeira, Capivari e Rio Claro. Curiosamente, a cidade permanece vinculada ao cultivo de cana-de-açúcar, ignorando a chegada do café no Oeste Paulista, cultivo que se tornaria o motor da economia paulista no final do século XIX. Devido ao cultivo da cana, a região torna-se um dos principais polos de escravidão no Oeste Paulista, com grande presença de escravos e libertos negros. Em 1877 a cidade passava a ter ligação ferroviária da Companhia Ytuana de Estradas de Ferro com Itu e Jundiaí, via Capivari e Indaiatuba. No mesmo ano a cidade, por intermédio de seu então vereador e futuro presidente da República, Prudente de Morais, adota a designação atual de Piracicaba, abandonando a denominação portuguesa de Vila Nova da Constituição Em 1881 é fundado as margens do rio Piracicaba o Engenho Central, que viria a se tornar o maior engenho de açúcar do Brasil nos próximos anos. A cidade começa a substituir o trabalho escravo pelos imigrantes assalariados: Piracicaba recebe importantes contingentes de portugueses, italianos e sírio-libaneses. Em 1900 Piracicaba firma-se como um dos maiores polos do estado de São Paulo: é a quarta maior cidade do Estado, possui luz eletrica, serviço de telefone e em terras doadas por Luís Vicente de Sousa Queirós começa a formação da futura Escola Superior de Agronomia, a ESALQ.