Assim como grande parte das cidades da região, Içara tem sua História ligada à construção da estrada-de-ferro Dona Thereza Christina e pertenceu a Criciúma. Com o início das obras, muitas famílias de origem italiana deslocaram-se da sede do município para instalar-se ao longo da ferrovia, fundando povoados e distritos. Içara desmembrou-se de Criciúma em 1961.
domingo, 27 de setembro de 2009
Armazem - SC - Brasil
Emancipado de Tubarão, Armazém busca sua autonomia. O então lugarejo era chamado Capivari, devido ao rio que banha o município, mas passou a chamar-se Armazém com a instalação de um estabelecimento comercial na localidade de Sertão dos Corrêas pertencente a José Manoel Corrêa, onde os serranos faziam suas paradas para pernoite para comercialização de produtos em Laguna e Tubarão via Rio Capivari. Após a Revolução Farroupilha e a queda da República Juliana, em Laguna, a terra onde se encontra a cidade foi doada a um militar, Manoel Lourenço Demétrio, que lutara contra os rebeldes. Assim surge o primeiro povoado, em 1870, com a chegada dos portugueses. Capivari, como era chamado o povoado, adotou o nome atual a partir da instalação de um grande armazém na localidade de Sertão dos Corrêa. Em 1959, Armazém emancipou-se do município de Tubarão.
Cocal do Sul - SC - Brasil
A colonização do município começou em 1880, com a instalação das primeiras famílias de imigrantes italianos – Cechinel, Possani e Smânia – vindas da região do Vêneto. O inspetor de terras do Governo Federal em 1884, Accioly de Vasconcellos, é considerado o principal responsável pela criação de Cocal do Sul. A partir de 1890, junto com novas famílias de italianos, chegaram grupos de poloneses que fugiam da Polônia ocupada. No início, os colonos praticavam a agricultura de subsistência, com destaque para o fumo, café, feijão, cevada, milho, arroz e cana-de-açúcar, mas a maioria dessas culturas foi abandonada, restando hoje apenas o cultivo do fumo como fonte econômica de expressão. A primeira indústria de Cocal do Sul foi um moinho construído por Pauli Cechinel. Mais tarde surgiram os alambiques de cachaça, as serrarias e os engenhos de açúcar. O nome vem dos coqueirais às margens do rio por onde chegaram os primeiros colonizadores
Governador Celso Ramos - SC - Brasil
Entre 1740 e 1742, bem próximo a Freguesia de São Miguel, na direção norte, foi instalado um próspero núcleo de captura e de industrialização de baleias, denominado Armação Grande, ou Nossa Senhora da Piedade.
As instalações com 5,3 mil metros quadrados de área faziam daquela armação a maior e mais importante do litoral Catarinense e a segunda mais importante do Brasil-Colônia.
Por volta do ano de 1745, colonizadores vindos das Ilhas dos Açores e da Madeira, atraídos pela pesca da baleia, fixaram-se no local. Depois vieram outros portugueses e a comunidade cresceu até sua emancipação em 6 de novembro de 1963.
"Na parte norte de Governador Celso Ramos, onde fica a sede, também se fixaram portugueses oriundos da Ericeira por volta de 1820, que tinham vindo povoar Portobelo", complementa o professor Vilson Farias.
Estava criado o município de Ganchos que foi desmembrado de Biguaçu em 06 de novembro de 1963 e a partir de 12 de maio de 1967 passou a ser denominado Governador Celso Ramos em homenagem a Celso Ramos, ex-governador do Estado de Santa Catarina, município privilegiado com uma natureza generosa e um povo ordeiro e acolhedor.
As instalações com 5,3 mil metros quadrados de área faziam daquela armação a maior e mais importante do litoral Catarinense e a segunda mais importante do Brasil-Colônia.
Por volta do ano de 1745, colonizadores vindos das Ilhas dos Açores e da Madeira, atraídos pela pesca da baleia, fixaram-se no local. Depois vieram outros portugueses e a comunidade cresceu até sua emancipação em 6 de novembro de 1963.
"Na parte norte de Governador Celso Ramos, onde fica a sede, também se fixaram portugueses oriundos da Ericeira por volta de 1820, que tinham vindo povoar Portobelo", complementa o professor Vilson Farias.
Estava criado o município de Ganchos que foi desmembrado de Biguaçu em 06 de novembro de 1963 e a partir de 12 de maio de 1967 passou a ser denominado Governador Celso Ramos em homenagem a Celso Ramos, ex-governador do Estado de Santa Catarina, município privilegiado com uma natureza generosa e um povo ordeiro e acolhedor.
Nova Trento - SC - Brasil
Fundada por imigrantes italianos provenientes da Província de Trento, Itália em 1875, daí o nome Nova Trento, a cidade cultua até hoje as tradições, os costumes e o espírito religioso e empreendedor de seus antepassados. Foi emancipada no dia 08 de agosto de 1892, através da Lei Provincial nº 36 promulgada pelo presidente da província Tenente Joaquim Machado. Destacam-se como fatos culturalmente importantes para o município nesta época, a fundação da Sociedade Filarmônica Neotrentina ainda em atividade nos dias atuais e a fundação da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, por Amábile Visentainer, hoje Santa Paulina
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Maracajá - SC - Brasil
Os primeiros colonizadores da região do Vale de Araranguá vieram de Laguna e chegaram a Campinas do Sul, provavelmente no começo do século XIX. Estabeleceram-se, em princípio, nas proximidades do Morro dos Conventos, próximo à foz do Rio Araranguá. Aventurando-se rio acima; foram atraídos pela fertilidade da terra e abundância de caça. No 03 de abril de 1880, pela lei provincial nº 901, o Distrito de Campinas do Sul se torna município, com a denominação de Araranguá.
Antes do surgimento de Morretes , como parte do distrito de Araranguá, havia a presença esparsa de agricultores, geralmente ligados ao centro urbano tradicional da sede municipal, Araranguá. A agricultura neste período, era a forma de subsistência. Entretanto, existiam, de forma incipiente, fábricas de aguardente, engenhos de açúcar grosso e de farinha de mandioca e torrefação de café.
Sabe-se que grande parte do desenvolvimento comercial da região de Criciúma deve-se "a instalação da Ferrovia Dona Tereza Cristina", incluindo a colonização de muitos municípios próximos, como o caso de Maracajá.
O município de Maracajá teve sua colonização efetivada com o início da construção do ramal ferroviário que ligava o município de Criciúma a Araranguá por volta na década de 20. Com a construção dos trilhos, ocorreu, a vinda de trabalhadores braçais e feitores de obras das mais variadas localidades, famílias de origem italiana e açoriana, o que contribuiu para a formação dos primeiros núcleos comerciais, quando Maracajá ainda chamava-se Morretes.
A troca do nome "Morretes" deu-se devido à existência de outro município no estado de Paraná com o mesmo nome, o que causava vários transtornos no envio e recebimento de correspondências. O nome escolhido foi Maracajá que em tupi-guarani significa "Gato do Mato", pelo fato de existirem muitos desses animais em suas matas.
Por volta de 1967, os habitantes de Maracajá, sente-se fortalecidos o suficiente para reinvindicar o desmembramento do município de Araranguá. Realizado tal ato Maracajá, deixou de ser distrito tornando-se Município no dia 12 de Maio de 1967, por meio da Lei nº 1.063. Muitos foram os que lutaram para esta conquista, dentre eles: Frei Eusébio de Alfredo Chaves, Antônio da Rocha, Mário Carradore, Astir Demétro da Rocha, Lauro Scarduelli.
Antes do surgimento de Morretes , como parte do distrito de Araranguá, havia a presença esparsa de agricultores, geralmente ligados ao centro urbano tradicional da sede municipal, Araranguá. A agricultura neste período, era a forma de subsistência. Entretanto, existiam, de forma incipiente, fábricas de aguardente, engenhos de açúcar grosso e de farinha de mandioca e torrefação de café.
Sabe-se que grande parte do desenvolvimento comercial da região de Criciúma deve-se "a instalação da Ferrovia Dona Tereza Cristina", incluindo a colonização de muitos municípios próximos, como o caso de Maracajá.
O município de Maracajá teve sua colonização efetivada com o início da construção do ramal ferroviário que ligava o município de Criciúma a Araranguá por volta na década de 20. Com a construção dos trilhos, ocorreu, a vinda de trabalhadores braçais e feitores de obras das mais variadas localidades, famílias de origem italiana e açoriana, o que contribuiu para a formação dos primeiros núcleos comerciais, quando Maracajá ainda chamava-se Morretes.
A troca do nome "Morretes" deu-se devido à existência de outro município no estado de Paraná com o mesmo nome, o que causava vários transtornos no envio e recebimento de correspondências. O nome escolhido foi Maracajá que em tupi-guarani significa "Gato do Mato", pelo fato de existirem muitos desses animais em suas matas.
Por volta de 1967, os habitantes de Maracajá, sente-se fortalecidos o suficiente para reinvindicar o desmembramento do município de Araranguá. Realizado tal ato Maracajá, deixou de ser distrito tornando-se Município no dia 12 de Maio de 1967, por meio da Lei nº 1.063. Muitos foram os que lutaram para esta conquista, dentre eles: Frei Eusébio de Alfredo Chaves, Antônio da Rocha, Mário Carradore, Astir Demétro da Rocha, Lauro Scarduelli.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Jundiaí - SP - Brasil
A região de Jundiaí, até início do século XVII, era habitada exclusivamente por povos indígenas, sendo que alguns grupos viviam em clãs familiares, caracterizando-se pelo nomadismo, e outros eram sedentários, de origem tupi-guarani, que se dedicavam à produção de milho e mandioca. Eram povos guerreiros, bons caçadores e pescadores, organizavam-se em aldeias compostas por cabanas circulares feitas de tronco e cobertas de palha. Em cada uma delas, moravam várias famílias aparentadas entre si. Parte da cultura indígena foi incorporada pelos brancos colonizadores, entre elas a técnica construtiva e a utilização de queimadas na lavoura.
O nome Jundiaí é um vocábulo de origem tupi e vem da palavra “jundiá”, que significa “bagre” e “y” significa “rio”. Alguns estudiosos também consideram o termo “yundiaí” como “alagadiços de muita folhagem e galhos secos”.
O nome Jundiaí é um vocábulo de origem tupi e vem da palavra “jundiá”, que significa “bagre” e “y” significa “rio”. Alguns estudiosos também consideram o termo “yundiaí” como “alagadiços de muita folhagem e galhos secos”.
domingo, 13 de setembro de 2009
Piracicaba - SP - Brasil
O vale do rio Piracicaba começa a ser ocupado durante o século XVII, quando alguns colonos adentram a floresta e começam a ocupar as terras ao redor do Rio Piracicaba praticando a agricultura de subsistência e exploração vegetal. Em 1776 a Capitania de São Paulo decide fundar uma povoação na região, que serviria de apoio a navegação das embarcações que desceriam o rio Tietê em direção ao rio Paraná e também daria retaguarda ao forte de Iguatemi, localizado na divisa com o futuro Paraguai. A povoação deveria ser fundada na foz do rio Piracicaba com o Tietê, nas proximidades da atual cidade de Santa Maria da Serra, mas o Capitão Antônio Correa Barbosa, incumbido de tal missão, decide-se por um ponto localizado a 90 quilômetros da foz do Piracicaba, lugar já ocupado por alguns posseiros e com melhor acesso a outras vilas da região, notadamente Itu. A incipiente povoação de Piracicaba é fundada em 1º de Agosto de 1767, na margem esquerda do rio, localizado aproximadamente aonde hoje se situa o Engenho Central e partes da Vila Rezende. A povoação de Piracicaba é ligada politicamente a Itu, então a cidade mais próxima. No ano seguinte, a povoação torna-se freguesia. O terreno irregular e infértil da margem esquerda provoca a mudança da sede da freguesia para a margem direita do rio em 1784 e no final do século XVIII a região se desenvolve baseda na navegação do rio Piracicaba e no cultivo da cana-de-açúcar. Em 1821 a freguesia é elevada a condição de vila, com o nome de Vila Nova da Constituição, em homenagem a Constituição Portuguesa daquele ano. Com a elevação de Vila e o desenvolvimento do cultivo da cana a vila se desenvolve rapidamente. Já em 11 de Agosto de 1822 é realizada a primeira reunião do que viria a ser a futura Câmara de Vereadores da cidade. Piracicaba ia se desenvolvendo rapidamente, tornado-se rapidamente a ser a principal cidade de suas redondezas, polarizando outras vilas que dariam origem as atuais cidades de São Pedro, Limeira, Capivari e Rio Claro. Curiosamente, a cidade permanece vinculada ao cultivo de cana-de-açúcar, ignorando a chegada do café no Oeste Paulista, cultivo que se tornaria o motor da economia paulista no final do século XIX. Devido ao cultivo da cana, a região torna-se um dos principais polos de escravidão no Oeste Paulista, com grande presença de escravos e libertos negros. Em 1877 a cidade passava a ter ligação ferroviária da Companhia Ytuana de Estradas de Ferro com Itu e Jundiaí, via Capivari e Indaiatuba. No mesmo ano a cidade, por intermédio de seu então vereador e futuro presidente da República, Prudente de Morais, adota a designação atual de Piracicaba, abandonando a denominação portuguesa de Vila Nova da Constituição Em 1881 é fundado as margens do rio Piracicaba o Engenho Central, que viria a se tornar o maior engenho de açúcar do Brasil nos próximos anos. A cidade começa a substituir o trabalho escravo pelos imigrantes assalariados: Piracicaba recebe importantes contingentes de portugueses, italianos e sírio-libaneses. Em 1900 Piracicaba firma-se como um dos maiores polos do estado de São Paulo: é a quarta maior cidade do Estado, possui luz eletrica, serviço de telefone e em terras doadas por Luís Vicente de Sousa Queirós começa a formação da futura Escola Superior de Agronomia, a ESALQ.
Meleiro - SC - Brasil
Os imigrantes italianos foram os desbravadores, entre 1892 e 1911, das terras onde se localiza Meleiro. José Mezzari, vindo de Verona, na Itália, foi um desses pioneiros. A expedição comandada por ele avançou para a região de Nova Veneza, mas no meio do caminho encontrou a família Rocha: Manoel Bartolomeu, João, Manoel e Brandino. Eram caçadores e estavam estabelecidos na localidade chamada Zona de Pilão. Com medo dos índios botocudos que habitavam o lugar, parte do grupo de imigrantes decidiu ficar por ali, rebatizando o local como Nova Roma. Os que fundaram Meleiro escolheram o nome devido ao grande número de colméias e à fartura de mel do lugar. Com o tempo, as abelhas desapareceram e os moradores passaram a se dedicar à agricultura.
Itaiópolis - SC - Brasil
O povoamento de Itaiópolis (antes Lucena) ocorreu no início da República. Encontravam-se no local, em 1889, as famílias de João Reichardt, José Wergonowiski e João Becker. Criava então o Governo Federal a Colônia Lucena na região das nascentes dos rios São João, Lança, Rio Negrinho, São Lourenço, Preto e outros , resultando no desenvolvimento da região.
Em 1891, chegavam os primeiros colonos de nacionalidade inglesa, ditos ex-trabalhadores de Londres, e mais alguns poloneses e russos.
Em 1895 o Governo Federal passou os encargos da colonização ao Estado do Paraná, onde nesta fase foram encaminhados de São Paulo rutenos, do rito ruteno; dali nasceu a Colônia Iracema (depois Iraputã), situada mais ao sul de Itaiópolis. Pouco depois também foram introduzidas famílias polonesas. O adensamento da população se fez ainda pela reemigração espontânea de alemães vindos de São Bento do Sul.
Em 1891, chegavam os primeiros colonos de nacionalidade inglesa, ditos ex-trabalhadores de Londres, e mais alguns poloneses e russos.
Em 1895 o Governo Federal passou os encargos da colonização ao Estado do Paraná, onde nesta fase foram encaminhados de São Paulo rutenos, do rito ruteno; dali nasceu a Colônia Iracema (depois Iraputã), situada mais ao sul de Itaiópolis. Pouco depois também foram introduzidas famílias polonesas. O adensamento da população se fez ainda pela reemigração espontânea de alemães vindos de São Bento do Sul.
Grão Pará - SC - Brasil
A sede do município de Grão-Pará foi instalada em 08 de julho de 1882, quando a Empresa deTerras e Colonização de Grão-Pará, dirigida pelo Visconde de Taunay e pelo Conde D’Eu, começou a distribuir lotes de terras para imigrantes alemães, italianos e poloneses. O nome foi uma homenagem dos proprietários da empresa ao filho de Conde D’Eu, Dom Pedro de Alcântara, príncipe de Grão-Pará. Antes da colonização, viviam na região índios botocudos. As terras foram parte do presente de casamento que a princesa Isabel e o Conde D’Eu receberam do imperador Dom Pedro II.
Assinar:
Postagens (Atom)